quinta-feira, 5 de abril de 2007

IRREVERSÍVEL

Já registramos o B.O na delegacia central (transtorno que poderia ter sido perfeitamente evitado se o tivéssemos feito ontem) e agora aguardamos contato do seguro pra sabe como tudo fica. Fui trabalhar de ônibus e tive que caminhar 10 quarteirões (pra ir). Good! Minha semana já começou bem.

Ele está na oficina, esperando uma liberação do seguro. Alguns amassados na lataria, uma lanterna quebrada, e muito tempo de espera pros seus donos ele proporcionará. Quando foi ligado, ele respondeu com um barulho estranho, e acharam por bem desligá-lo e empurrar mesmo. Simples, saiu no empurrão, mas não veio pra casa, e sim a uma oficina.

Depois de mil anos de espera, a perícia chegou. Um dos policiais tinha um jeito estranho, que me pareceu muito com jeito de pessoas que aceitam propina, e que acham um saco estar trabalhando num domingo às 20h. Mas enfim, foi contra a minha vontade que chamaram a perícia. Por mim teríamos ido registrar B.O no centro mesmo, já que a polícia civil está em greve (droga... logo nesse fim de semana!).

Fomos bem recebidos na casa da dona do carro ‘vítima’, até suquinho de caju nos trouxeram. Disponibilizaram também o telefone, já que o belo do seguro não aceitou minhas ligações de celular. NÃO ERA A COBRAR. EU TINHA CRÉDITOS! Mas meu pai quebrou um galho e ficou me instruindo por telefone mesmo, já que não tem outro carro na minha residência. Quando saímos dele, ainda não sabíamos o que tinha acontecido de fato.

Estava chovendo, o vidro embaçado e o barulho foi ensurdecedor (junto com o susto, que não só me ensurdeceu como me cegou). Ficamos ali mesmo, na rua, na chuva (mas não numa casinha de sapê! Hauahuah), esperando que o dono do outro carro aparecesse do nada, já que não tinha bar nem nada com movimento em pleno domingo à noite por perto do que chamaremos de pequeno imprevisto. Descobrimos 5 minutos depois que o carro era de alguém que trabalhava na clínica que estávamos na porta e que, coincidentemente (ou não), mora do lado do local de trabalho.

Andando alegremente numa avenida da Teresina, no domingo, às 20 da noite, sem enxergar absolutamente nada através do vidro do carro, me deparo com algum obstáculo duro o suficiente pra me fazer socar o vidro com o dedo indicador, o Ennio quebrá-lo com a cabeça e o Rafael sair com algumas escoriações. Foi assim que terminou meu fim de semana que antecedia minha viagem a Fortaleza na tarde desta quarta-feira.


Sim, eu bati o carro!